RIO DO SUL – Após dois anos e quatro meses do desaparecimento de Vanisse Helena Vieira Venturi, na época do fato com 39 anos, o marido Isonir Venturi e o cunhado da desaparecida, o empresário de Indaial Isael Venturi vão ser julgados em júri popular nesta quinta-feira (17), na comarca de Rio do Sul.
Isonir Venturi responde por homicídio qualificado, por motivo torpe e feminicídio; ocultação de cadáver constante nos artigos 121, §2º, incisos I e VI c/c o seu §2º-A, inciso I do Código Penal e na forma da Lei n. 11.340/06 e artigo 211 c/c o artigo 61, inciso II, alíneas a, b, e e f , ambos Código Penal.
Já Isael Venturi é incluso no crime de ocultação de cadáver de acordo com o artigo 211 c/c o artigo 61, inciso II, alíneas a, b, e e f , ambos Código Penal.
Com base nas evidências reunidas no inquérito policial e nas análises técnicas dos policiais da força-tarefa, a investigação fechou o cerco para identificar o verdadeiro responsável pelo desaparecimento de Vanisse ou o suspeito pelo provável homicídio e ocultação do cadáver, o Ministério Público não tem duvidas que o marido matou a esposa porque não queria dividir os bens durante o divórcio.
A investigação aponta que Vanisse foi morta depois das 18h de 22 de julho de 2020 no galpão da família, ao lado da casa onde o casal vivia com os dois filhos. O corpo teria sido ocultado pelo irmão do autor e cunhado da vítima em Agronômica.
A defesa do empresário Isael nega qualquer envolvimento dele na ação, na época da prisão do empresário, que posteriormente foi solto, a Defesa afirmou que ele sempre esteve a disposição dos responsáveis pela investigação. Durante o período da continuidade do processo, ocorreu a mudança dos advogados da defesa.
O processo tramita sob sigilo, informou a assessoria do Tribunal de Justiça de Santa Catarina.