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Pilha de madeira cai sobre portuário

Por Diarinho

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SEGURANÇA – O trabalhador portuário Celso Klock, que na manhã de segunda-feira sofreu um grave acidente quando trabalhava num dos armazéns do porto de Itajaí, continua internado na UTI do hospital Marieta Konder em estado gravíssimo, informou o DIARINHO

De acordo com Ernando João Alvez Júnior, o Correio, presidente do sindicato dos Arrumadores, Celso sofreu fratura craniana e está em coma induzido. “Está nas mãos de Deus”, comentou o sindicalista, abalado com o acidente.

“O estado de saúde do trabalhador é grave e inspira muito cuidado”, confirmou a APM Terminals, em nota.

Ontem, informou Correio, foi o aniversário de 51 anos de Celso. O arrumador é casado e não tem filhos. “Ele tinha feito pedido de aposentadoria há uma semana”, conta o sindicalista.

Celso mora na rua Almirante Barroso, no centro de Itajaí, e é ligado ao sindicato dos Arrumadores desde 1993. “É um portuário experiente”, afirma Correio.

Más condições de trabalho

Celso e mais um colega faziam o transbordo de uma carga de madeira de um contêiner de carga seca para um contêiner reefer (para cargas congeladas). Havia ainda um terceiro arrumador operando um guindaste de pequeno porte.

O acidente aconteceu por volta das 11h da manhã. “Quando foram colocar a carga dentro do outro contêiner, ao lenvatá-la, a empilhadeira teve dificuldade de subir a rampa, porque era um reefer (contêiner para congelados), aí a carga balançou demais, caiu e o Celso não teve tempo de sair”, conta Correio, bom base no relato dos colegas que estavam no local do acidente. O sindicalista estima que o peso da carga era de duas toneladas.

Correio acusa a APM Terminals de proporcionar más condições de trabalho aos portuários. Segundo ele, além de obrigá-los a fazer o transbordo para um contêiner inadequado, sequer forneceram fitas metálicas, que seria o equipamento correto para a amarração da madeira.

Ainda pela denúncia do sindicalista, não havia um técnico de segurança acompanhando aquele trabalho perigoso e há pelo menos três anos a ão tem mais socorristas nem paramédicos de plantão no porto. Agora, quando precisam, chamam uma ambulância da Unimed, que vem de Baneário Camboriú.

A APM confirmou que o socorro é feito através do convênio com a Unimed, mas diz que os bombeiros foram chamados e chegaram rápido ao local do acidente. Os primeiros atendimentos, segundo a empresa, no entanto, foram feitos por técnicos de segurança.

Sob argumento de que ainda não foram ouvidos os demais arrumadores e outras testemunhas, a APM disse que não irá comentar detalhes do acidente.

A empresa não rebateu a acusação de expor os portuários às más condições de trabalho.

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