Operação Colapso desarticula rede de tráfico entre SC e RS com apreensão recorde

A operação resultou em 35 prisões, a apreensão de 500 kg de cocaína em um laboratório clandestino e o bloqueio de R$ 1,4 bilhão em bens de empresas suspeitas.

FOTO: POLÍCIA FEDERAL
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SANTA CATARINA – A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Santa Catarina (FICCO/SC) deflagrou nesta terça-feira (10) a Operação Colapso, uma das maiores ações contra o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro no estado. Com mandados cumpridos em múltiplas cidades, a operação resultou em 35 prisões, a apreensão de 500 kg de cocaína em um laboratório clandestino e o bloqueio de R$ 1,4 bilhão em bens de empresas suspeitas.

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FOTO: POLÍCIA FEDERAL

A operação cumpriu 48 mandados de busca e apreensão em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Dos 38 mandados de prisão preventiva expedidos, 35 pessoas foram presas. Em Santo Amaro da Imperatriz, as autoridades desativaram um laboratório de cocaína com aproximadamente 500 kg da droga apreendida.

Durante as ações, um dos investigados, que estava foragido do sistema prisional desde abril de 2024 com condenação de 20 anos por tráfico e roubo, reagiu à abordagem em São José, no Bairro Colônia Santana, e foi morto em confronto com a polícia.

Além das drogas, foram apreendidos R$ 695 mil em dinheiro, celulares e armas. A Justiça determinou o bloqueio de R$ 7 milhões em bens de 44 pessoas físicas e R$ 1,4 bilhão de 25 pessoas jurídicas, que tiveram suas atividades suspensas.

A fase investigativa, iniciada em setembro de 2024, já havia rendido importantes resultados antes da deflagração desta terça-feira, incluindo a apreensão de 491 kg de cocaína, R$ 623 mil em espécie e 10 prisões em flagrante.

A operação atingiu organizações criminosas que atuavam em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com uma das lideranças identificada em um presídio de Porto Alegre. A droga era distribuída na Grande Florianópolis, Criciúma, Içara e na região metropolitana de Porto Alegre.

Os presos serão interrogados nas próximas horas, enquanto a Polícia Federal deve aprofundar as investigações sobre a lavagem de dinheiro e a estrutura financeira do esquema criminoso.

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