ASCURRA – Uma mulher de 32 anos, registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia de Ascurra após relatar ter sido agredida e tocada de forma não consentida por um vigilante escolar de educandário estadual localizado no Centro da cidade. O caso ocorreu na última sexta-feira (25), quando mãe foi até a instituição após perceber que seu filho, de 10 anos, diagnosticado com autismo grau 2, estava chorando durante o recreio.
De acordo com a denunciante, que trabalha em frente à escola, viu o menino visivelmente abalado e foi até o local. Com a autorização do vigia escolar de 67 anos, ela entrou no colégio e ajudou o filho, que havia esquecido a carteirinha de alimentação. Ao mostrar uma foto do documento no celular, conseguiu que o lanche fosse liberado.
A mulher informou na Delegacia que menino pediu para ela ficar com ele enquanto se servia, foi então que o vigilante teria se aproximado e agarrado a denunciante pelo braço com força, dizendo que ela não poderia permanecer no local. Ao tentar se soltar, o vigia teria tocado seus seios sem consentimento. Funcionários da diretoria intervieram, e a mulher relatou o ocorrido antes de deixar a escola.
Tentativa de acionar a PM e registro na delegacia
A comunicante afirmou que tentou acionar a Polícia Militar sem sucesso, decidindo então formalizar a denúncia na delegacia de Polícia Civil de Ascurra. O Boletim de Ocorrência descreve que a denunciante não apresentava lesões aparentes, mas foi intimada a prestar depoimento no dia 15 de maio, sob risco de arquivamento provisório do caso.
Em nota, ao site Vale do Itajaí Notícias, a diretoria escolar, disse que a direção conversou com as partes envolvidas e adotou medidas internas para melhorar o funcionamento da instituição. “Todos os trâmites internos no âmbito escolar foram realizados. Agora, outras medidas caberão às duas pessoas adultas resolverem em âmbitos externos”, declarou.
O caso agora segue em investigação na Delegacia de Polícia Civil da Comarca de Ascurra.
Texto: jornalista Judson Lima