Indaial e Blumenau foram alvos de operação contra de crimes de abuso e exploração sexual, seis foram presos.
Ao todo foram cumpridos 14 mandados judiciais no Estado, sendo 13 mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva
SEGURANÇA – Seis pessoas foram presas durante realização da Operação Luz na Infância 5 realizada pela Polícia Civil, as prisões foram em Joinville (duas em flagrante e uma por prisão preventiva), Florianópolis, Blumenau e Bandeirante, principalmente pelo armazenamento digital de material com pornografia infantojuvenil.
Ao todo foram cumpridos 14 mandados judiciais no Estado, sendo 13 mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva. Os mandados de busca e apreensão foram em Florianópolis (05), Joinville (03), Blumenau, Bandeirante, Balneário Camboriú, Indaial e Guaramirim.
A Diretora de Polícia da Grande Florianópolis, Eliane Chaves, ressaltou que a Polícia Civil catarinense já participou desta Operação nas edições anteriores, o que demonstra a ofensiva policial no Estado contra esse tipo de crime.
A ação é uma força-tarefa coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública – e abrangida pelas Polícias Civis e a Polícia Federal – que busca suspeitos de crimes de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes praticados na internet. Os trabalhos aconteceram em 14 Estados e o Distrito Federal, além de seis países.
O Delegado Geral da Polícia Civil, Paulo Koerich, em agenda institucional nesta quarta-feira em Brasília, acompanhou a operação da sala do Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), do Ministério da Justiça e Segurança Público.
Em Florianópolis, conforme o delegado Gustavo Kremer, da DPCAMI, foram cinco alvos em que houve cumprimento de busca e apreensão, no Centro, Cachoeira do Bom Jesus, Rio Vermelho, Itacorubi e Coqueiros. Os alvos em que não houve a prisão em flagrante também tiveram materiais apreendidos e serão investigados pela PC e os aparelhos periciados pelo Instituto Geral de Perícias (IGP).
No Brasil, a pena para quem armazena esse tipo de conteúdo varia de 1 a 4 anos de prisão, de 3 a 6 anos de prisão por compartilhar e de 4 a 8 anos de prisão por produzir conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual. Ao todo, foram 105 alvos no Brasil e exterior.
A ação desencadeada é decorrente de cooperação mútua entre a Diretoria de Operações da Secretaria de Operações Integradas do MJSP. Houve também colaboração da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, por meio da Adidância da Polícia de Imigração e Alfândega em Brasília (US Immigration and Customs Enforcement-ICE), oferecendo cursos e capacitações que subsidiaram as cinco fases da Operação Luz na Infância.