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Homem acusado de atear fogo na namorada enfrentará o Tribunal do Júri na Capital

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Um homem acusado de atear fogo na própria namorada, fato que resultou na morte da jovem, estará sentado no banco dos réus nesta quinta-feira (21/3), às 9h, na comarca da Capital. Ele responderá pelo crime de homicídio triplamente qualificado. Em decorrência de queimaduras gravíssimas na cabeça e no tronco, a mulher morreu quase 10 meses após o crime. A motivação da violência que chocou a região, no bairro Estreito, foi o fim do relacionamento amoroso. A sessão do Tribunal do Júri será presidida pelo juiz Renato Mastella.

A história do casal teve início em um dos hotéis na Rua Santos Saraiva. A jovem trabalhava em um restaurante anexo ao estabelecimento e o homem era um dos hóspedes. Como a jovem não tinha um bom relacionamento com o padrasto, que vivia com a mãe dela em Biguaçu, ela passava algumas noites na rua, em função de dependência química, e começou a ter a companhia do homem, que inicialmente apresentou-se como policial militar do Rio Grande do Sul – utilizava inclusive uma farda da Brigada Militar.

Com o relacionamento firmado, o casal mudou-se para o estado gaúcho a fim de residir com a família do homem. Porém, após descobrir que o namorado não era policial, a vítima resolveu terminar o relacionamento e voltar para a região da Grande Florianópolis. O rapaz veio atrás e o casal reatou a relação. Após várias discussões e ameaças de morte, no dia 30 de agosto de 2012 a jovem resolveu encerrar o compromisso mais uma vez. Foi quando o namorado pegou uma garrafa de álcool e atirou o líquido na cabeça da vítima. Ato contínuo, após agarrá-la pelo braço, acendeu o isqueiro e ateou fogo em seu cabelo.

Apesar da força física do homem, a jovem conseguiu se soltar após alguns segundos e apagou as chamas com as próprias mãos, antes de ser socorrida. O agressor também acabou ferido. Após meses de internação e várias cirurgias no Hospital Universitário, a vítima recebeu alta, mas, mesmo assim, continuou a fazer procedimentos cirúrgicos de reparação, até morrer no dia 28 de junho de 2013, em consequência das graves queimaduras.

Em razão disso, o homem foi denunciado por homicídio triplamente qualificado. O motivo torpe, em virtude do fim do relacionamento, é a primeira qualificadora. A segunda é o emprego de fogo e a terceira é por dificultar a defesa da vítima, devido a sua força física ao segurá-la (Autos n. 0001213-75.2013.8.24.0023).

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