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Força morro acima

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POMERODE – Numa das paisagens mais icônicas de Santa Catarina, é que 750 atletas, de 15 estados brasileiros, testaram suas habilidades. No domingo, dia 10 de março, a cidade de Lauro Müller recebeu a 11ª edição do Desafio de Ciclismo Serra do Rio do Rastro, com suas 284 curvas, num trajeto de 24,5 quilômetros. E o desafio de subir a temida estrada teve um ingrediente a mais: a chuva.

Foi neste contexto que Arthur Peter Schneider, atleta da Elemental Bike Team / Funpeel / FreeForce Pomerode, participou da prova e conquistou a quarta posição na categoria Master B1, com o tempo de 1h31min. “A parte mais desafiadora são os últimos quatro quilômetros, quando a serra ‘afina’, as curvas ficam mais próximas umas das outras e, a cada uma delas, um esforço a mais é necessário, exigindo bastante preparo do ciclista”, conta Schneider.

Só que esta não foi a primeira participação do atleta na desafiadora prova. Ele conta que, em 2016, levado por amigos que já conheciam a serra, fez um tempo bom, mas não o suficiente para ficar entre os cinco primeiros. Por conta disso, resolveu que iria tentar até que conseguisse. “Há dois anos, também não obtive êxito.
Então, para 2019, eu pesquisei as colocações dos outros ciclistas e concluí que teria que fazer um tempo de, no máximo,1h30min, se quisesse figurar entre os cinco primeiros. E foi baseado nessa estatística que me preparei. Se eu esperava este resultado? Honestamente, não. Até porque lidamos com fatores que não controlamos, como a meteorologia e quebras inesperadas. Me lembro que, em 2017, o dia estava espetacular, sol, temperaturas amenas, não havia uma nuvem no céu, porém, os ventos chegaram a 85 km/h, prejudicando muito os resultados. Por isso, a sensação é de dever cumprido e meta alcançada, com uma imensa satisfação pessoal”, enfatiza.

Schneider também conta que um treinamento específico é essencial para esse tipo de prova, na qual, segundo ele, a única “divisão” que existe é a idade dos competidores. “Não se pode chegar ao pé da Serra do Rio do Rastro achando que é só subir. Ali, a subida é forte e sem um treino específico é impossível almejar qualquer coisa. Meu treino foi focado em subir morros, treino funcional na academia, dieta e noites bem dormidas. É o mínimo que qualquer ciclista que quer ficar sempre entre os cinco primeiros, em qualquer prova de MTB, deveria fazer”.

Morador de nossa cidade desde 2013, o ciclista diz que a região é um “paraíso” no que diz respeito ao MTB, o que facilita, e muito, a preparação para competições. “Aqui é uma terra cheia de montanhas, com grau de dificuldade bem variado. É uma bênção, na verdade, poder pedalar por essa região. Sem contar o fator segurança, onde eu sou capaz de treinar no meio do mato, na maior parte do tempo sozinho e sem nenhum tipo de preocupação”.

E o atleta já tem definidas as metas para 2019. “A próxima é o Desafio dos Rochas, aqui em Pomerode, considerada a maior competição do Estado, sem dúvida. Das cinco edições em que participei, só em 2018 não fiquei entre os cinco primeiros, e isso me deixou engasgado. Este ano, vou para cima com ‘os dois pés no peito’”, finaliza, aos risos.

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