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Diretor Presidente do Vidas de Timbó é um dos presos na Operação Sutura de combate ao desvio de dinheiro público

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SEGURANÇA – O diretor presidente do Vidas Instituto de Assistência à Saúde de Timbó , Richard da Silva Choseki foi uma das 15 pessoas presas preventivamente durante a realização da Operação Sutura de combate ao desvio de dinheiro público que deveria ir para a saúde.

A investigação é comandada pela Divisão de Combate a Crimes Contra o Patrimônio Público (DCCPP/DEIC) e pelo Laboratório de Lavagem de Dinheiro (LAB-LD/Deic), com apoio das DRPs de Balneário Camboriú, Blumenau e Joinville, Polícia Civil do Mato Grosso, Ministério Público (MPSC) e do Ministério Público de Contas (MPC).

O suposto esquema de corrupção envolvendo o Instituto Adhoniran e a prefeitura de Penha teria desviado aproximadamente R$ 2 milhões de reais entre os anos de 2011 e 2016, os envolvidos foram presos por suspeita de corrupção passiva, peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro, o ex-prefeito de Penha Evandro Eredes dos Navegantes (PSDB), informou delegado Marcus Fraile.

32 mandados de busca e apreensão foram cumpridos cidades de Penha, Balneário Piçarras, Joinville, Garuva, Timbó, Balneário Camboriú, Itapema e Sinop (MT), locais onde as pessoas envolvidas estavam morando ou tinham alguma ligação. Mais de 80 agentes da Polícia Civil foram mobilizados para a tarefa. De acordo com o, da Deic, as fraudes ocorreram entre os anos de 2011 e 2016.

Relação dos Presos na Operação Satura

Anderson Bertoldi

Cleiby Darossi

Daniele Schweger Souza Lunge

Evandro Eredes dos Navegantes

Jéssica Cândida Ramos Virgílio

Jéssica da Silva

Luciana de Carvalho Fonseca Amaro

Marcelo Henrique Rovaris

Marina de Elisa Philippi

Moacir de Freitas Toledo

Nilson Santiago Moya

Rafael Celestino

Rafael Murilo Celestino

Richard da Silva Choseki

Roberto Petry da Luz

Vanessa Guazi Gonzadas

O Esquema 

O sistema funcionava da seguinte forma: as prefeituras possuíam um convênio com a organização social, porém muitos dos serviços que constavam na prestação de contas não eram efetivamente prestados. A organização social, cujo responsável também é dono do Hospital Nossa Senhora da Penha, contratava supostos serviços com empresas que emitiam notas, porém o dinheiro, no fim das contas, retornava aos responsáveis pela OS.

Ao todo, as prefeituras repassaram quase R$ 23 milhões para a organização social investigada. Desse total, a Polícia Civil acredita que até 40% possa ter sido desviado, um valor que ultrapassa os R$ 8 milhões. A investigação teve início há dois anos, por uma orientação do MP-SC e do Ministério Público de Contas.

“A investigação foi bem complexa e envolveu vários métodos, como a quebra de sigilo bancário e fiscal. Pode-se dizer que 90% das empresas prestadoras de serviço eram dos próprios dirigentes da organização social. Então o dinheiro ficava com eles mesmos”, explica Fraile.

Segundo o delegado, havia três núcleos envolvidos nas fraudes. O primeiro era o de agentes públicos, que eram coniventes com o esquema e chegavam até mesmo a receber valores dos responsáveis pela organização social. Havia ainda o núcleo familiar, dos dirigentes da organização social, e o núcleo empresarial, que emitia notas fraudulentas de serviços que sequer chegavam a ser realizados.

Ainda durante essa fase da Operação Sutura, foram sequestrados bens dos investigados, cujos valores são calculados em R$ 1,5 milhão. Segundo o delegado Fraile, o prazo para a conclusão do inquérito é de 30 dias. Nesse período, serão tomados depoimentos dos investigados. As prisões temporárias têm um prazo de cinco dias, podendo ser prorrogados por mais cinco.

A reportagem tentou contato com a assessoria do Vidas, mas ninguém atendeu a ligação

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