Confira a lista dos empresários presos em Indaial, grupo usava imóveis de fachada
As investigações são conduzidas pelo Gaeco e pelo Grupo Especializado na Proteção do Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria) de Londrina
INDAIAL – Cinco empresários, sendo três homens e duas mulheres, foram presos em Indaial por crimes envolvendo fraude em licitações, falsidade ideológica e uso de documentos falsos, praticados por associação criminosa, as prisões aconteceram ontem (09) em durante realização da Operação Cartas Marcadas.
As investigações são conduzidas pelo Gaeco e pelo Grupo Especializado na Proteção do Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria) de Londrina e pela Promotoria de Justiça de Telêmaco Borba, Em Santa Catarina 34 agentes participaram da operação em Indaial e Joinville.
Até o momento, foram identificados 17 municípios em que o grupo participou de concorrências e segundo o promotor Renato de Lima Castro, coordenador do Gepatria. Foram presos em Indaial : Ângelo Versi Sequinel Filho, apontado como o “cabeça” do esquema criminoso, sua esposa Elânia Lilian Pereira Lima Sequinel, Ângelo Versi Sequinel Neto, a esposa dele Bruna Stephanes Marques Sequinel e o cunhado André Luiz Marques.
Entre os locais citados nas investigações em Indaial, estão casas e apartamentos localizados nas Ruas Tubarão e São Carlos no bairro Rio Morto, no bairro Dos Estados na Rua Pernambuco, imóvel na Rua Safira no bairro Ribeirão das Pedras, Rua Miracema do Norte no bairro Tapajós e apartamento na Rua Panamá no bairro Das Nações no Edifício Residencial Solares, onde funcionária a empresa Alma Confecções.
Em coletiva de imprensa, o promotor Renato de Lima Castro confirmou o que o modo de operacionalização ocorre em muitos setores de licitação.
Portanto, as prisões envolvem cinco empresários da mesma família (três homens e duas mulheres). As buscas estão relacionadas a dez empresas e 11 pessoas físicas. Um crime, de certa forma grotesco.
A Justiça também suspendeu os contratos de 10 empresas do grupo, vigentes com o poder público, com proibição de as referidas empresas participarem de novas licitações. Não foi possível precisar o volume movimentado até o momento.
A reportagem do site do valedoitajainoticias tentou manter contato com a defesa dos envolvidos , sem sucesso até a publicação da matéria.
Por Judson Lima
*Colaborou Neto Almeida