Escola em Indaial tem qualidade da água comprovada em ação do Ministério Público

A ação fiscalizatória contou com a participação de auditores do Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC) e promotores do Ministério Público (MPSC), integrando o projeto nacional "Sede de Aprender".

Foto: Maurício Vieira (Acom-TCE/SC).
Foto: Maurício Vieira (Acom-TCE/SC).

INDAIAL – A Escola de Educação Básica Encano do Norte, em Indaial, foi uma das 120 instituições de ensino de Santa Catarina que receberam a visita de fiscalização do projeto “Sede de Aprender” entre os dias 2 e 6 de junho. A ação confirmou que os 217 alunos do ensino fundamental têm acesso à água potável nas torneiras e bebedouros da unidade.

A vistoria na escola indaialense foi conduzida no dia 4 pela promotora de Justiça Patrícia Castellem Strebe, com apoio da Vigilância Sanitária municipal. Durante a inspeção, os próprios estudantes demonstraram consciência sobre a importância da água limpa. “Água é vida. Ela é importante para nos manter hidratados”, afirmou Isabeli Carlota, de 8 anos. Seu colega Aaron Javier, também com 8 anos, complementou: “Ela ajuda a matar a nossa sede e, também, é boa para a natureza”.

Renato Liberato Dallabona, coordenador Regional de Educação, ressaltou a relevância da iniciativa: “O coração da escola é o pedagógico, mas não podemos descuidar do ambiente que atende à comunidade. Precisamos de espaços adequados, salubres e que garantam água e saneamento básico para todos”.

A ação fiscalizatória contou com a participação de auditores do Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC) e promotores do Ministério Público (MPSC), integrando o projeto nacional “Sede de Aprender”. A iniciativa é desenvolvida em parceria pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Ministério Público de Alagoas (MPAL), Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) e Instituto Rui Barbosa (IRB).

O projeto tem como objetivo verificar as condições de abastecimento de água, esgotamento sanitário e banheiros nas escolas públicas brasileiras, garantindo ambientes adequados para o aprendizado e desenvolvimento dos estudantes. Em Santa Catarina, as fiscalizações ocorreram em unidades de ensino estaduais e municipais selecionadas em diversas regiões do estado.

Texto: jornalista Judson Lima

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