Governadores de sete estados e Bolsonaro no ato pela anistia de envolvidos no 8 de janeiro

Evento na Avenida Paulista reúne líderes estaduais e ex-presidente em defesa da revisão de processos relacionados aos protestos de 2023; manifestantes vestem verde e amarelo em clima de apoio.

BRASIL – Governadores de sete estados brasileiros, Tarcísio de Freitas (São Paulo) Jorginho Mello (Santa Catarina), Ratinho Júnior (Paraná) , Romeu Zema (Minas Gerais), Wilson Lima (Amazonas ) Ronaldo Caiado (Goiás) e Mauro Mendes (Mato Grosso), juntamente com o ex-presidente Jair Bolsonaro, participaram neste domingo (06/04) de um grande ato na Avenida Paulista, em São Paulo, em defesa da anistia aos presos e investigados pelos eventos de 8 de janeiro de 2023.

O protesto, marcado por bandeiras do Brasil, camisetas verde-amarelas e referências militares, teve como principal pauta a revisão das punições aplicadas após as manifestações que resultaram em invasões a prédios públicos em Brasília.

Em suas redes sociais, o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, postou uma foto ao lado dos demais líderes e de Bolsonaro, com a legenda: “Os estados mais prósperos do Brasil, do lado certo”.

O governador Tarcísio de Freitas, anfitrião do evento, reforçou o discurso de união: “Estamos juntos pela anistia. É preciso olhar para esses casos com justiça e equilíbrio”, declarou.

O ex-presidente Jair Bolsonaro, figura central no ato, defendeu a anistia ampla para os envolvidos nos protestos. “O Brasil precisa de pacificação, e isso passa por tratar com justiça todos os cidadãos”, afirmou.

O movimento tem ganhado força entre setores conservadores e parte do Congresso, onde já tramitam projetos com esse objetivo.

O evento, que conta com dezenas de milhares de pessoas, segundo organizadores, teve discursos, apresentações musicais e uma grande mobilização nas redes sociais, com a hashtag #AnistiaJusta entre os tópicos mais comentados.

Críticos, no entanto, argumentam que a anistia poderia representar um afrouxamento da responsabilização por atos de vandalismo e ataques à democracia.

A discussão promete seguir em pauta nos próximos meses, com reflexos no cenário político nacional.

Texto: jornalista Judson Lima

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