SANTA CATARINA – O sonho da menina estudante que finalizou o ensino fundamental no Colégio Municipal de Indaial e estava ansiosa para iniciar o curso de eletromecânica após ser aprovada para o Instituto Federal de Santa Catarina IFSC , Jenifer Loraine Sepanhaki da Silva de 15 anos , foi sepultado com ela nesta sexta-feira (18), junto com tantos outros projetos pessoais que somente os jovens com sua sapiência e inteligência podem vislumbrar na adolescência.

No momento do sepultamento, um misto de emoção, comoção e sentimento de revolta com tamanha brutalidade com que a menina foi vítima. Jenifer foi morta na última quarta-feira (16) pelo padrasto Rodrigo Corrêa de 24 anos, ele deu um “mata leão” e depois estrangulou a menina com um fio de cabo de carregador de celular, em seguida largou ela no apartamento onde a família morava na Rua 14 de Outubro no bairro Carijós, e segundo Investigação ainda mandou mensagem para a mãe , comunicando que havia matado a jovem.
Numa ação rápida da Polícia Militar e Polícia Cívil e após diligências, uma equipe da PC conseguiu prender o homicida no bairro da Mulde. Ele alegou ao Delegado Marcos Ito Okuma que matou a jovem para se vingar de sua mulher, a professora Francieli Sepanhaki de 34 anos , mas no inquérito já existem outras linhas de investigação, inclusive é aguardado o laudo técnico pericial para verificar se não ocorreu abuso sexual.
Familiares pedem justiça.

Bastante abalada com o ocorrido, a professora Francieli Sepanhaki que já atuou em várias escolas de Indaial e que no dia do crime estava dando aula em Rio dos Cedros , cobrou justiça para o assassino de sua filha.
Sobre alguns questionamentos que vem recebendo em relação a troca de perfil do homicida Rodrigo Correa, a professora comentou.
Observação: não mexi no Facebook apagar as fotos ainda estou sem estrutura pra isso ainda 💔 vou deletar esse monstro. Não me julguem.
Em contato com a reportagem do Vale do Itajaí Notícias, o também professor e pai biológico de Jenifer, Fernando Sievers , agradeceu ao apoio da população de Indaial, da imprensa e da polícia que prendeu o homicida, ao mesmo tempo solicita que a justiça seja feita pela memória de sua filha.
O corpo de Jenifer Sepanhaki foi sepultado no bairro São Cristóvão na cidade União da Vitória, divisa do Paraná com Santa Catarina, onde familiares do pai biológico residem.
No início do texto, foi citado que o sonho da adolescente foi sepultado hoje com ela, pois afinal é Jenifer quem está presa para sempre em um túmulo. Infelizmente nós iremos acompanhar os trâmites da justiça brasileira que é por força de redação da lei promulgada pelo legislativo complacente com assassinos , hora, caso seja condenado, o atual suspeito Rodrigo Correa que tem 24 anos, no máximo vai permanecer dez anos atrás das grades, depois disso , por força da lei , vai sair pela porta da frente do presídio, livre, com seus 34 anos, ao contrário de sua vítima Jenifer, que para sempre está desaparecida no plano terrestre, apesar que está sempre viva no coração dos seus familiares e de tantos que a amavam.