GERAL – O número de focos de Aedes aegypti aumentou em Santa Catarina segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de SC (Dive/SC). Entre 31 de dezembro e 20 de janeiro de 2018, foram registrados 1.101 focos do mosquito em 75 municípios catarinenses. O resultado representa um aumento de 75,3% em relação ao mesmo período em 2017, quando eram 628 focos em 70 cidades. O boletim com os dados foi divulgado na sexta-feira (26).
Ainda segundo o levantamento da Dive/SC, são 63 municípios considerados infestados, o que representa um incremento de 21% em relação ao mesmo período do ano anterior, que registrou 52 municípios nesta condição. A definição de infestação é realizada de acordo com a disseminação e manutenção dos focos.
Dengue, chikungunya e zika
Em relação às doenças transmitidas pelo mosquito, foram notificados 80 casos de dengue.Desses, 28 foram descartados por apresentarem resultado negativo. Os outros casos suspeitos estão em investigação pelos municípios e até o momento não foram registrados casos confirmados no estado.
O número de casos de febre de chikungunya registrados no relatório chegou a 12, sendo que um deles foi descartado e os outros permanecem como suspeitos. No mesmo período analisado, foram três casos suspeitos de febre do zika vírus.
Entre as ações de prevenção, o órgão informou que em janeiro foram realizadas ações intersetoriais para o controle dos focos, para discutir o cenário entomológico do estado e planejamento que serão realizadas ao longo do ano como visitas bimestrais aos imóveis das áreas infestadas, período de realização do Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) e o fortalecimento da atuação.
Como evitar a proliferação do mosquito
No verão o cuidado com o mosquito aedes aegypti precisa ser ainda maior, pois ele se reproduz mais rapidamente. É preciso evitar água parada. Veja as dicas:
Coloque areia no prato das plantas ou troque a água uma vez por semana. Mas não basta esvaziar o recipiente. É preciso esfregá-lo, para retirar os ovos do mosquito depositados na superfície da parede interna, pouco acima do nível da água. O mesmo vale para qualquer recipiente com água.
- Pneus velhos devem ser furados e guardados com cobertura ou recolhidos pela limpeza pública.
- Garrafas pet e outros recipientes vazios também devem ser entregues à limpeza pública.
- Vasos e baldes vazios devem ser colocados de boca para baixo.
- Limpe diariamente as cubas de bebedouros de água mineral e de água comum.
- Seque as áreas que acumulem águas de chuva.
- Tampe as caixas d’água.