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Polícia Civil divulga resultados da operação Cartão Clonado

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SEGURANÇA – A Polícia Civil, através da Divisão de Defraudações (DD/DEIC), divulgou nesta terça-feira, 17, os resultados da operação Cartão Clonado, realizada para combater fraudes praticadas por associação criminosa interestadual. A ação ocorreu em outubro de 2016, sendo presas em flagrantes sete pessoas pelos crimes de associação criminosa, estelionato e furto mediante fraude.

Segundo as investigações, todos os presos vieram de São Paulo, exclusivamente, para a prática de crimes em Florianópolis e região. “Um fato que merece destaque foi a manutenção das prisões durante toda a instrução criminal, que se findou em outubro desse ano.  Os autores paulistas ainda permanecem presos em Santa Catarina. Todos os acusados foram condenados. A soma das penas ultrapassa a 170 anos de reclusão”, explica o delegado Raphael Werling.

De acordo com ele, o parecer do Ministério Público enalteceu o trabalho realizado pela Polícia Civil (DD/DEIC), que se não fosse à rápida ação da Divisão de Defraudações da Diretoria Estadual de Investigações Criminais, o número de pessoas e patrimônios atingidos pela ação dos recorridos seria exorbitante. “Todas as vítimas foram identificadas e devidamente restituídas.”

O delegado disse ainda que as investigações realizadas pela equipe têm se caracterizado pela repressão patrimonial qualificada, com foco na descapitalização dos criminosos, e não apenas objetivando a prisão deles, o que demonstra o aprimoramento constante dos trabalhos dos policiais civis na persecução penal.

Como funciona o golpe do cartão clonado

Os criminosos adquiriam de forma fraudulenta, chips e senhas de cartões de crédito/débito para posteriormente realizar saques e compras em nome das vítimas.

Para obter os chips e senhas dos cartões os criminosos telefonavam para as vítimas se passando por funcionários de instituições bancárias, onde as mesmas eram correntistas. Após, informavam que seus cartões bancários teriam sido clonados, sendo necessário realizar uma perícia, por isso, um funcionário do banco passaria em suas residências para coletar o cartão supostamente clonado.

Os acusados continham planilhas com dados pessoais e bancários de inúmeros potenciais vítimas (com nome, telefone, endereço, e-mail, agência, conta e limites de contas), todas residentes na cidade de Florianópolis e região.

Em apenas uma planilha foram reunidos dados de mais de 1.500 (mil e quinhentas) pessoas. As principais vítimas deste golpe eram idosos.

A orientação era de que a vítima cortasse os cartões ao meio e entregasse ao “funcionário”, todavia, o chip permanecia intacto.

Posteriormente, os criminosos, em posse destes cartões de crédito, dirigiam-se até as agências bancárias, onde efetuavam saques em dinheiro, aquisição de empréstimos e compras nos comércios em valores exorbitantes.

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